"Clichê" - Carol Dias

Páginas: 290
Ano: 2016
Editora: Ler Editorial

Olá queridinhos e românticos inabaláveis, tudo bem com vocês? A resenha de hoje é do livro “Clichê” da autora Carol Dias recebido em parceria. Primeiramente gostaria de agradecer a Carol pela confiança, e desejar-lhe muito sucesso

Eu me peguei lendo “Clichê” em uma leitura despretensiosa, algo para passar o tempo e conhecer um pouco mais que os autores nacionais têm produzido. Só não contava que iria ficar tão envolvidinha com história.

Marina Duarte é típica brasileira, cheia de alegria e comportamento festivo, capaz de transformar tudo ao seu redor em alegria – o que ela faz muito bem também graças ao seu dom com a música. Infelizmente, toda essa alegria e dois diplomas de faculdade renomadas brasileiras não foram o suficiente para dar a ela uma vida melhor nos States. Como indicação de uma tia, Marina vai trabalhar na casa dos Manning, uma família podre de rica morando em um bairro de classe alta nos EUA, que sofreu uma perda irreparável recentemente. Killian perdeu a esposa em um acidente de carro, ela estava grávida e o bebê também se foi restando apenas ele e os outros dois filhos. Tudo o que Marina quer: arrumar um emprego, sair de sua crise, ficar tranquila. Tudo o que Marina não quer: ter um patrão gato, solteiro, com crianças lindas e ainda por cima se apaixonar por eles!
Durante o livro eu fui imaginando o Killian muito como o ator Daniel Gillies (Elijah, The Originals), acho que pelo jeitão dele carinho e atencioso quando o assunto é família.

“Descobri que a vida em si nem sempre é algo chato e maçante, mas é clichê. Tudo é clichê. Todas as situações difíceis que você, eu e o seu vizinho passamos na vida, outras pessoas já passaram. Várias vezes. E o que achamos que era o fim do mundo, não é. [...]
Porque, se um cara diz “eu te amo” no primeiro encontro, provavelmente ele é louco, ou passou muito tempo com Ted Mosby.
Se um casal fica dez anos juntos e, logo depois de terminarem, encontram o amor verdadeiro e se casam de novo, eu só posso rir da loucura que é a vida.
Se eu vejo um casal de idosos que ainda se ama, caminhando na rua de mãos dadas, eu me pergunto se um dia vou ter isso.
Tento entender por que a vida é tão clichê.”

Toda a premissa do livro é uma brincadeira muito esperta. Desde o título e as questões realmente clichês pontuados e que vão tomando forma na vida de Marina: o cara rico se apaixonando pela mocinha humilde, os filhos que não lidam bem com ela, o grande vazio deixado pela falecida esposa, o preconceito com sua nacionalidade e até o cunhado mulherengo. Com alguns trechos pela visão de outros personagens, é possível ver a dor da perda e a saudade, coisas que Nina vai ajudando a superar a transformar em boas memórias novamente.


É um livro muito sutil, com toques de humor e drama em doses certas, coisa para passar uma tarde aconchegante lendo e repassando ele na sua cabeça que nem uma novela – na verdade esse livro daria uma ótima novela, anota aí Rede Globo! Kkkkkkk. É a prova de um excelente trabalho desenvolvido pela editora e pela autora, encantador da capa ao conteúdo, esse chick-lit valeu cada minuto da minha leitura.

Bom pessoal, espero que tenham gostado. Não se esqueçam de me seguir nas redes sociais e acompanhar minhas leituras. Um abraço, até a próxima!

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